sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Estilo de Aprendizagem, Preguiça Intelectual e Provas

Se você está se preparando ou vai se preparar para um concurso público ou exame, qual é o seu estilo de aprendizagem predominante? Qual a forma mais eficiente e adequada para desenvolver seus estudos?
Pois bem, estas perguntas envolvem um aspecto fundamental à preparação. Muitos candidatos não contam com a devida clareza quanto aos possíveis estilos de aprendizagem, bem como quanto aos que devam ser os mais adequados e eficientes para si.
A compreensão do presente tema exige a consideração de algumas premissas fundamentais. A primeira é que, conforme venho reiteradamente sustentando, a preparação deve ser pensada no plano estratégico e tático, sendo que o primeiro envolve a definição de aspectos estratégicos e decisórios fundamentais para a estruturação do planejamento da preparação, como o objetivo (cargo ou cargos pretendidos) e o programa (matérias e conteúdos), ao passo que o segundo (aspectos táticos) envolve os meios e caminhos voltados à implementação do plano de estudos, como por exemplo as fontes e técnicas de estudo.
Portanto, a preocupação com as técnicas de estudo e os estilos de aprendizagem se situam no campo tático.
Conforme as definições da neurociência, o conhecimento consiste em redes neurais que são desenvolvidas e podem ser acionadas. Considerando tais mecanismos neurobiológicos, aaprendizagem, juntamente com a linguagem, consiste numa função cognitiva secundária, ao passo que a memória, como também a atenção, consistem em funções cognitivas primárias. (PANTANO, Telma. Neurociência aplicada à aprendizagem. São Paulo: Pulso, 2009, pág 23). Estes elementos coordenados é que vão permitir que tenhamos a disponibilidade da informação no momento da prova.
Daí a importância da preocupação com os estilos de aprendizagem, pois estes guardam relação com a forma como as redes neurais que determinam a apropriação do conhecimento serão acionadas. Conceitualmente, segundo as construções da psicopedagogia, temos quatro possíveis estilos de aprendizagem, quais sejam: reflexivo, teórico, ativo e pragmático. (PORTILHO, Elise. Como se aprende. Rio de Janeiro: Wak, pag. 101)
Cada candidato, de forma mais pura ou mais híbrida, irá se enquadrar nestes estilos. Por outro lado, cada técnica ou modalidade de estudo adotada tende a estar mais ou menos de acordo com os referidos estilos.
No livro de minha autoria sobre a metapreparação para concursos públicos (Como se Preparar para Concursos com Alto rendimento, clique neste link para mais informações), trabalho e desenvolvo quatro técnicas de estudos que podem ser agregadas ao estudo bibliográfico, as quais correspondem às seguintes: sublinhar textos, elaboração de esquemas, elaboração de mapas mentais e elaboração de resumosCada uma destas técnicas, considerando o nível de mobiblização de estruturas cognitivas envolvidas, tende a proporcionar um determinado nível de eficiência no processo de apropriação da informação.
Assim, a eficiência do estudo é influenciada pelo estilo de aprendizagem do candidato e a relação que cada técnica guarda com o estilo de aprendizagem correspondente. Dessa maneira, entendo que subsistem as seguintes relações entre técnicas de estudo e estilos de aprendizagem:
- o estilo reflexivo se relaciona com a técnica de sublinhar textos;
- o estilo teórico se relaciona com a técnica de elaboração de resumos;
- o estilo ativo se relaciona com a técnica de elaboração de mapas mentais;
- o estilo pragmático se relaciona com a técnica de organização de esquemas.
Diante de todas estas considerações, pensando a preparação de forma estratégica e tática, naturalmente e logicamente na perspectiva de busca de eficiência e otimização dos esforços empreendidos, o candidato precisa avaliar ao menos dois aspectos fundamentais.
O primeiro consiste na verificação, a partir de uma avaliação pessoal e subjetiva, do seu estilo de aprendizagem, de modo a buscar a técnica que entenda mais adequada. 
O segundo consiste nas suas condições de preparação. Ou seja, pode ser que, considerando o tempo que a elaboração de resumos tende a demandar, não seja viável a conclusão do plano de estudos até a data da prova adotando a referida técnica. Neste sentido, o SISTEMA TUCTOR pode proporcionar uma relevante contribuição, por meio da ferramenta que indica estimativas de conclusão do planejamento da preparação, considerando as variáveis e informações inseridas pelo candidato-usuário. E com isto, pode considerar não apenas o seu estilo de aprendizagem, mas também a viabilidade da execução e conclusão do plano estabelecido.
Dessa forma, desenvolvendo as reflexões propostas e adotando as atitudes mais adequadas em termos de caminhos de aprendizagem, o candidato estará tomando iniciativas fundamentais para uma preparação estratégica, eficiente e racional. E assim, também estará dando passos importantes na busca da visualização do seu nome na lista de aprovados.

domingo, 29 de dezembro de 2013

PONTOS ESSENCIAIS PARA APROVAÇÃO EM CONCURSO PÚBLICO

Vejamos agora os pontos que considero essenciais para ser aprovado em um concurso público.
1. Estratégia. Em grego strateegia, em latim strategi…
estrategia concurso publico 546x364 Como passei em um concurso público, de primeira | Vencendo um Desafio #6
Eu vou retomar o raciocínio...
O primeiro ponto é ter uma estratégia para o concurso público, um objetivo principal definido. Pelo que sei, muitas pessoas se autodenominam concurseiras e saem fazendo todas as provas que aparecem pela frente. Não importa se o assunto agrada, se o conteúdo é assimilável, se haverá interesse em trabalhar com aquilo.
A minha estratégia foi escolher um só concurso público, em um tipo de órgão que eu gostaria de trabalhar. Depois que escolhi, não fiquei vendo outros, não mudei o foco se apareceu algum que pagasse mais, não titubeei.
2. Rotação de matérias para concurso público
Minha estratégia para estudo foi então rotacionar as matérias do concurso público. Criei uma planilha e listei todas as matérias em uma ordem que alternasse o tipo de conteúdo. Estudava cada matéria durante 50 minutos, cronometrados (se eu tivesse que ir ao banheiro, atender o telefone ou beber água, eu parava o cronômetro).
Passado o tempo, eu ia para a matéria seguinte. Não importa se eu conseguia estudar apenas uma ou cinco horas ao dia, sempre seguia essa ordem. E sempre anotava tudo na planilha.
Essa técnica permite que você faça uma varredura em todo o conteúdo, evitando deslanchar muito em uma matéria e deixar outras para trás. A ideia é avançar em bloco.
3. Toneladas de exercícios de concurso público
estudando concurso publico 546x414 Como passei em um concurso público, de primeira | Vencendo um Desafio #6
Técnica Ninja: você dorme em cima do livro e o conteúdo entra por osmose em seu cérebro
Um ponto importante para quem quer passar em concurso público é lembrar-se constantemente de qual é o objetivo.
A meta não é conhecer academicamente o assunto. Você não vai escrever uma tese. O que você quer é saber responder a prova e fazer mais pontos que os demais concorrentes do concurso público. Só isso.
Para tanto, basta treinar fazendo toneladas de exercícios de concursos anteriores.
Fiz uma assinatura no site Questões de Concursos e fiz toneladas de exercícios para concurso público. Em menos de quatro meses, fiz mais de quatro mil questões. Uma média de mil questões por mês.
Treinando dessa maneira, as cento e poucas questões na hora da prova parece que já foram vistas e resolvidas por você. Não há mais medo, não há mais desconhecidos. É só executar o que foi treinado.
Importante ressaltar a divisão do tempo para as questões. Como disse, dedicava 50 minutos a cada matéria. No começo, como eu não sabia nada do assunto da maioria dos tópicos, não adiantava muito fazer questões de concurso público. Então foquei na teoria. Nos dois meses finais, quase todo o tempo era para exercícios a só um pedaço para revisão da teoria.
De todos os pontos, considero que fazer toneladas de exercícios é a maneira mais eficaz para quem quer passar em um concurso público.
4. Bons e únicos materiais para concurso público
O material através do qual você vai estudar também é de fundamental importância. Nada de apostilas, bizus, macetes, resumos de outras pessoas. Busque o autor mais consagrado da matéria em questão, que tenha obra voltada para concurso público.
Isso é importante por causa do que já citei acima: você não quer ser mestre no assunto (por enquanto). Você só quer acertar mais questões que os outros em uma prova de concurso público.
Minha opinião é que você deve escolher apenas um livro para cada matéria. Depois de estudar o básico da teoria, vá para os exercícios, exercícios e mais exercícios.
5. Mapas Mentais para concurso público
mapa mental concurso 546x327 Como passei em um concurso público, de primeira | Vencendo um Desafio #6
Exemplo de mapa mental para as penas aplicáveis em caso de crime de responsabilidade
Se você não sabe o que são mapas mentais, leia esse post do amigo Seiiti Arata.
Os mapas mentais para concurso público são excelentes para revisões rápidas. No meu caso, comprei uma resma de papel ofício e uma caixa de hidrocor. Para cada assunto que eu achava que merecia, fazia um mapa mental, bem tosco, mas com o essencial para esquematizar o conhecimento.
Embora dê trabalho de fazer, ajuda muito na hora de revisar. Revisar todo o conteúdo de uma matéria em coisa de 30 minutos é algo que só dá para fazer com mapas mentais, pois os resumos anotados tomam muito tempo. Além do mais, parece-me que o cérebro registra melhor as informações de forma visual.
Procurava revisar os mapas mentais para concurso público todo santo dia, até que um ponto em que eu conseguia fechar os olhos e ver a imagem, lembrar dos desenhos. O interessante é que, depois de um tempo, lembrando de apenas um desenho você vai lembrando dos demais. E aí fica mamão com açúcar.
6. O iPod é seu amigo
Como falei na introdução, a vida continuou durante os quatro meses em que estudei para o concurso público. Continuei trabalhando, fazendo a pós, indo à academia, namorando e cuidando da casa. Um grande amigo nessas horas foi o iPod.
Não sei se você sabe, mas o Governo disponibiliza a Constituição Federal e algumas leis importantes em áudio (mp3) na internet, principalmente para deficientes visuais terem acesso ao conteúdo da legislação.
O que fiz foi baixar esses arquivos (e outros que encontrei pela web) no iPod e escutar sempre. Todo dia eu tinha que ir para a academia ou correr, preparar o almoço, lavar a louça. Meu trajeto da casa para a faculdade onde eu fazia a pós demorava uma hora de ida (metrô mais ônibus) e outra de volta. Em todo esse tempo, estava eu escutando os áudios com o conteúdo da legislação pertinente ao concurso público.
Se o assunto que você está estudando não tem áudio pronto, faça o seu. Grave seu resumo, salve em um mp3 player e escute sempre que puder. Mesmo que sua atenção não esteja totalmente lá, de uma forma ou de outra você está mantendo o cérebro em contato com o conteúdo do concurso público.
7. Coma direito
Para fazer tanta coisa, é preciso energia. Por isso não parei com os exercícios durante o estudo. Um ponto que acho que foi importantíssimo no meu caso foi comer direito.
Evitei ao máximo comidas que “tiram energia”. Não sei bem explicar quais são, mas você sabe do que estou falando: aquele tipo de almoço que, quando você termina, tudo o que quer é deitar numa rede e tirar um cochilo.
Praticamente bani a comida industrializada do cardápio, assim o corpo não tinha que gastar energia com isso. O sono ficou muito melhor e com apenas seis horas por noite, durante quatro meses, eu me sentia novo para o dia seguinte.
Há quem argumente que isso foi psicológico, mas para mim é indiferente. Se funcionava, eu seguia adiante.
8. Não tenha um plano B
Não sei se esse ponto serve para todos. Ele está relacionado com o primeiro ponto que citei, mas vai além.
A questão é que eu não tenha um plano B caso eu não passasse no concurso público. Quando você não tem um plano B, dá tudo o que tem para conseguir o objetivo traçado. Sem desculpas, sem frescurinhas. Era passar ou passar.
9. Estude a partir (ou antes) da autorização, não do edital
A verdade é que, quando sai o edital de um concurso público, boa parte daquelas vagas já têm donos.
Elas são das pessoas que estavam estudando muito antes, desde que tiveram notícia de que o concurso público ia sair.
No mínimo, você precisa começar a estudar quando sai a autorização para o concurso público, que é publicada no Diário Oficial da União. O intervalo entre a autorização e o edital costuma variar entre um e dois meses, geralmente. Do edital para a prova, por lei, é preciso haver um hiato de pelo menos 60 dias. Isso vai dar entre três e quatro meses, no total, para o estudo.
10. Faça um sprint final
Comparar o estudo para concursos públicos com uma maratona é um lugar-comum, principalmente para quem fica anos estudando até conquistar o cargo de seus sonhos.
Mesmo que assim seja, é importante preparar um sprint final, aquela corrida de última hora até a linha de chegada. Depois disso, não importa se você não tem mais fôlego, se as pernas estão bambas ou se o músculo adutor da coxa se rompeu. O objetivo já foi cumprido.  Tudo o que eu fazia nesse mês final eram exercícios e mais exercícios para o concurso público, alternando com alguma revisão dos mapas e da teoria. Na hora da prova já estava tudo tão automático na minha cabeça que só errei 14 das 120 perguntas que foram feitas.
Dicas extras
·         Leia o livro Como Estudar para Concursos, do Alexandre Meirelles
·         Se você tem iPhone ou iPad, compre o aplicativo Eternity para fazer o seu log de horas de forma mais eficiente do que em uma planilha
·         Se possível, tire fotos dos mapas mentais com seu celular. Assim você pode revisá-los no ônibus, na espera do médico, no banheiro…
·         Não perca tempo lendo fóruns, listas de discussão e debates com teorias sobre compra de gabarito, favorecimentos, reclamações sobre a banca etc.
·         Acompanhe o site PCI Concursos para saber quando sai a autorização do cargo que procura
É isso. Se restarem dúvidas, podem perguntar nos comentários que respondo tudo o que souber.


quinta-feira, 24 de outubro de 2013

GABARITO PRELIMINAR DOS EXERCÍCIOS DE DIREITO ADMINISTRATIVO IMPACTO – ASA SUL- TURMA DE PROFESSOR EFETIVO

GABARITO PRELIMINAR DOS EXERCÍCIOS DE DIREITO ADMINISTRATIVO 
IMPACTO – ASA SUL- TURMA DE PROFESSOR EFETIVO
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO
01- F 
CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO 

01- F
02- C
03- C
04-FALSA

segunda-feira, 1 de abril de 2013

RESPOSTAS DO AULÃO DA LEI Nº 8.112/90 - UNIDADE GAMA

01- A 02-B 03-B 04-A 05-E 06-D 07-E 08-D 09-V 10-V 11-F 12-V 13-F 14-V 15-C 16-V 17-C 18-D 19-F 20-F 21-D 22-E 23-C 24-D 25-C 26-V 27-A 28-C 29-A 30-E 31-C 32-C 33-B 34-D 35-F 36-F 37-B 38-F 39-V 40-C 41-E 42-B 43-B 44-F 45-F 46-D 50-E 51-D 52-C

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

GABARITO PRELIMINAR DAS LISTAS DE EXERCÍCIOS DAS TURMAS DE ÁGUAS CLARAS (NOTURNO E MATUTINO), TAGUATINGA(SÓ NOTURNO) BRAZLÂNDIA-(NOTURNO E MATUTINO)-TURMAS DO TJDFT–DIREITO ADMINISTRATIVO.


GABARITO PRELIMINAR DAS LISTAS DE EXERCÍCIOS DAS TURMAS  DE ÁGUAS CLARAS (NOTURNO E MATUTINO), TAGUATINGA(SÓ NOTURNO) BRAZLÂNDIA-(NOTURNO E MATUTINO)-TURMAS DO TJDFT–DIREITO ADMINISTRATIVO.

LISTA 01- ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

01-F 02-F 03-V 04-F 05-D 06-E 07-C 08-B 09-B 10-F 11-F 12-A 13-C 14-V 15-V 16-B 17-A 18-D 19-F 20-F 21-F 22-F 23-F 24-F 25-F 26-F 27-A 28-C 29-C 30-F 31-V 32-V 33-A 34-C 35-A 36-B 37-E 38-D 39-F 40-B 41-V 42-C 43-V 44-F 45-F 46-F 47-B 48-E 49-V 50-V


LISTA 02- ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E ATO ADMINISTRATIVO  

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

01-F 02-F 03-V

ATO ADMINISTRATIVO 

00-F 01-F 02-F 03-F 04-V 05-F 06-B 07-C 08-V 09-C 10-C 11-C 12-C 13-V 14-V 15-V 16-B 17-D 18-A 19-D 20-A 21-E 22-E 23-D OU A 24-A 25-E26-A 27-D 28-B 29-F 30-F 31-V 32-V 33-F 34-F 35-B 36-V 37-E 38-(CESPE/UNB-ANALISTA JUDICIÁRIO DO TRT- 2012- PROVA DESCONSIDERADA)-V 


LISTA 01- ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

01-F 02-F 03-V 04-F  

PODERES ADMINISTRATIVOS

00-01-V 02-  03- V 04- V 05 –F  06- V   07-F 08-F  09-E 10-B 11-B  12-B 13-D 14-D 15- B 16- V 17-B 18- C 19-B 20-V 21-F 22-F 23-B 24-A 25-C 26- F 27-V 28-V  29- C 30-A 38- D39-C

AGENTES ADMINISTRATIVOS

00-F  01-F 02- F 03- D 04-V 05-V 06-B 07-E 08-D 09-E 10-F 11-F 12-B 13-C 14- V


RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO

01 – V 02-V 03- F 04 – F  05 – V  06 – V 07- V

CONTROLE ADMINISTRATIVO

01-F 02-V 03-V 04- C 05- F  06-F 08- F 09-F 10-V 11-V 12-V 13-V 14-F 15-F

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

GABARITO PRELIMINAR DA LISTA DA LEI Nº 8.112/90- TURMA ABENÇOADA DO GUARÁ


00-(37-F 38-V 39-F) OE-B 03-V 04-E 05-D 6-B 7-A 8A 9-C 9A-D 9B-D 10-C 11-D 12-V 13-F  14-F 15-V 16-F 17-BÔNUS ( 34-E 35-C ) 18-A 19- E 20-A 21-B 22-S 23-A 24-D 25-E 26-E 27-E 28-E 29-A 30-B 31-C 32-D 33-A 34-F 35-A 36-V 37-C 38-C 39-D 40-E 

LISTA DA AULA FIM 

01-C 02-E 3-C 4-C 5-C 6-B 7-E 8-E 9-C 10-C 11-C 12-E 13-A 14-C 15-E 16-B 17-V 18-F 19-D 20-E 

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

STJ: aprovados em CR têm direito à nomeação se houver vagas


23 de janeiro de 2013 10:37

STJ: aprovados em CR têm direito à nomeação se houver vagas

Da Agência Brasil


Candidatos de concursos públicos aprovados em cadastro reserva têm direito à nomeação no cargo desde que haja vagas disponíveis dentro do prazo de validade do concurso. A decisão é do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e resulta de uma mudança no entendimento da Corte.

A Segunda Turma do Tribunal analisou o recurso de um candidato à Polícia Militar da Bahia que foi aprovado fora do número de vagas. Ele alegava ter direito a tomar posse porque novas posições foram abertas durante o tempo de vigência do concurso.

Em decisão individual do dia 20 de setembro, o relator do processo, ministro Castro Meira, reforçou a jurisprudência vigente até então, negando o recurso. Ele alegou que cabe apenas à Administração decidir sobre a nomeação de candidatos aprovados fora do número de vagas.

Um novo recurso levou o caso para julgamento na Segunda Turma do STJ, e após ajuste no voto do relator, os ministros aceitaram o recurso por unanimidade. O grupo entendeu que a Administração Pública não pode se distanciar dos objetivos do edital na hora de convocar os candidatos, ainda que aprovados inicialmente fora do número de vagas.

Para os ministros, o uso do cadastro de reserva sem regras específicas está frustrando  a ideia do concurso público, que é promover o acesso a cargos por meio do mérito. Segundo o ministro Mauro Campbell, que apresentou voto decisivo para o novo entendimento do STJ, cabe à Administração Pública ter o total controle sobre seu quadro de pessoal para evitar abertura de vagas desnecessárias.

Embora não tenha efeito vinculante, a decisão deve influenciar o julgamento de outros processos sobre o mesmo tema. O entendimento da Segunda Turma do STJ é um avanço em relação à outro processo julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em agosto de 2011. Na ocasião, a Suprema Corte decidiu que a Administração Pública é obrigada a nomear candidatos aprovados dentro do número de vagas .
    
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